sábado, 7 de novembro de 2009

A MAGIA DO PEQUENO PRINCIPE

Ler um livro sempre nos transporta a lugares repletos de fantasia e imaginação. O SESC, na IV Bienal, trouxe, para Alagoas, o maior livro do mundo! Crianças, adultos e idosos se encantaram com a réplica do Pequeno Príncipe, do autor francês Saint Exupéry.

Ao folhear as páginas os olhos atentos e curiosos seguiam os movimentos das mãos das monitoras do SESC. Em um dos dias de exposição, uma leitora curiosa e ousada aceitou o desafio de ler o livro inteiro.

Lillan Lourenço, de 27 anos, chegou à Bienal com o propósito de passear, olhar livros e acompanhar a programação da Feira. Ao entrar no local, deparou-se com um livro grande, gigante. Na verdade, o maior livro do mundo. Ela confessa que se surpreendeu e se emocionou com a réplica, apesar de nunca ter lido o Pequeno Príncipe.

A estudante de Letras, então, resolveu parar em frente ao objeto para apreciá-lo, quando então, foi questionada, pelas monitoras, se gostaria de que as páginas do livro fossem folheadas. Coincidentemente, o mesmo se encontrava na primeira página e então ela começou a lê-lo.

“Eu conhecia pouca coisa sobre a história do pequeno príncipe, mas sempre tive vontade de ler. Acho que foi o ambiente me motivou. Ler um livro com letras grandes, em um clima totalmente diferente, e, respirando literatura, foi um convite para mim”, contou.

A cada página, a cada imagem as expressões no olhar de Lílian iam mudando, acompanhando os momentos e histórias do livro. Uma página levando a outra e estimulando-a a continuar a leitura incansavelmente, tendo as páginas passadas pelos monitores do SESC.

“Fiquei encantada. Apesar de ser um livro considerado infantil, ele faz reflexões sobre problemas atuais e conflitos internos. Vou continuar a ler aqui até terminá-lo, estou curiosa para o final”, disse.

Assim esse gigante de 2 metros de altura, 3 de largura e que pesa mais de 300 quilos, fez a diferença para muitos transeuntes e leitores que passaram para bienal. Da simples recordação de uma foto, até leitura de uma página, ou de várias, como no caso de Lílian, com certeza levará lembrança e formará novos apaixonados pela boa e velha leitura.

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