quinta-feira, 23 de julho de 2009

“Sem nome”

Palavras perdidas... não ditas
Frases sem fim com começo sem sentido
Vida vazia, noite sombria
O som que tão longe aparece
As notas no ar se fazem perdidas (iguais as palavras)
A vida um mistério sem fimOu um fim com ponto final... morte?
Morte o que seria?
Passagem, alegria
Nada pode explicar
Desejo beijos, sentimento profundo como um buraco negro
Que tudo entra e faz machucar
Alegrias se misturam com melancolias
Tristezas se confundem com ousadias
Ousadias com liberdades...
Liberdades de expressão, e até mesmo de amar
Amar todos seria demais
Mas pra mim seria felicidade...
Queria um pouquinho de paz, apenas
Pelo menos para viver o que chamam de amor.

Natalhinha Marinho*
*É atriz, poeta, musicista e estudante de jornalismo.

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